terça-feira, 28 de julho de 2009

AS 95 TESES DE LUTERO

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. Muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.
[1517 A.D.]


Fonte: CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS

Ceia do Senhor

CEIA DO SENHOR, AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos. "ESTE É O MEU CORPO" Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24). Ele fez três coisas: 1. Ele pegou o pão 2. Ele agradeceu a Deus 3. Ele partiu o pão Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil. De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida. Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós"). "FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM" De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto? Provavelmente não. Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras. Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jes1us queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto a interpretação dessas palavras. Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício. A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, protestantes tem considerado geralmente uma outra visão. Para os protestantes, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós. Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo. E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).


"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA" Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão. Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso. Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo. "É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS" O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10). Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

Fonte: iLúmina

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O NOVO NASCIMENTO


O que é o novo nascimento?

É a regeneração do indivíduo, é a transformação da personalidade humana, é ser gerado pelo Espírito de Deus (Jo 3:5).
Todos nascemos com a “natureza pecaminosa” Rm 3:23, portanto todos precisamos nascer de novo.
Nascer do Espírito é ter a natureza restaurada pelo Senhor Jesus.

Como nascer de novo?
Para que o novo nascimento ocorra, é necessário que o indivíduo abra o coração para Deus e procure se envolver com as coisas dEle.
A dureza do coração é o que mais impede o indivíduo de nascer de novo, além do pecado e as más obras, e rejeição do sagrado.

A ação do mediador

Havia uma inimizade, uma separação entre um Deus ofendido e a criatura que violava as Suas ordens.
Deus, na Sua infinita misericórdia e presciência, já havia preparado um plano de redenção para o homem caído, através do Seu próprio filho.
Esta é a posição que do Senhor Jesus: colocou-se entre Deus e o homem para fazer a mediação. (1 Tm 2:5).
Ele ofereceu o sacrifício necessário para pagar a culpa da humanidade. (Ef 5:2)

O que significa a morte de Cristo
Enquanto na terra Jesus operou milagres e maravilhas e modificou o comportamento do homem, através dos seus ensinos. Mas o principal motivo de Sua vinda ao mundo foi para trazer salvação, redimir o homem e reatar a sua comunhão com Deus. (Mt 1:21; Jo 10:10).

O que é a morte substituta?

Jesus não pecou, mesmo enquanto homem e sujeito a tentações (1 Pe 2:22); Ele tomou sobre Si o pecado da humanidade e tornou-Se culpado em lugar do homem (Mt 20:28; 1 Pe 2:24).

O que morte expiatória?
A morte de Jesus foi o pagamento da dívida do pecador para com Deus.
Quem deveria realmente pagar pelos erros seria o próprio homem, mas este não tinha condições suficientes para isto.

O que é Morte Sacrificial?

Jesus ofereceu-Se como propiciação, que significava um sacrifício voluntário para aplacar a ira de Deus contra o homem. (1 Jo 2:2)
O próprio Deus proveu a reconciliação do homem para com ele. (2 Co 5:21)
Através do sacrifício de Jesus foi possível a reconciliação do homem e Deus.
Agora o homem pode chegar-se a Deus e manter comunhão com Ele através de Jesus. (Rm 5:10; Cl 1:20, 21).

O que é morte Redentiva?
Redimir significa libertar, desatar as cadeias e tornar livre, isentar de culpa.
Jesus através da Sua morte resgatou o homem, isto é, libertou-o do cativeiro da escravidão do pecado (Gl 5:1), pois ao receber Jesus, o homem é liberto do poder do pecado (Rm 6:6; 1Pe 18:19).

Os passos seguintes do novo nascimento

Após o arrependimento, através da fé, a pessoa recebe o perdão dos seus pecados. Este é o princípio do novo nascimento.
O Novo nascimento além de uma reforma moral é uma nova criação, uma nova vida, tem aspecto espiritual. (2 Co 5:17)

O que é a Justificação?
É a isenção da culpa e da condenação, é de fato o resultado do perdão.
É em função da justificação que o crente pode chegar á presença de Deus, e em conseqüência disto o castigo foi abolido. (Is 53:5; At 13:38,39; Ef 1:7)

A Justificação vem de Deus

A justificação é recebida independentemente das boas obras.
Não é pelo esforço, nem pelos méritos humanos que a pessoa é justificada, mas pela Graça de Deus (Tt 3:7).

A Regeneração

Regenerar, entre outras coisas indica, renascer, restaurar, reabilitar, renovar.
A Justificação e a Regeneração andam sempre juntas.
Na justificação Deus dá um crédito ao pecador.
A regeneração é feita pelo Espírito santo, no coração do pecador.
Deve ser um estado contínuo na vida do crente, a regeneração vai inspirar um princípio de santidade. (1 Jo 3:9)
Quando Jesus referiu-Se aos discípulos e, conseqüentemente aos crentes, como sendo a “luz do mundo” e o “sal da terra” (Mt 5:13, 14), com certeza Ele estava Se referindo às pessoas regeneradas, diferentes, que possuem condições de influenciar o mundo através do seu testemunho de vida.

A Santificação

Santificação significa, separação, consagração.
Este é o processo que leva o convertido a tornar-se uma pessoa dedicada.
É a separação do crente para Deus (Sl 4:3).
A vontade de Deus é que os crentes sejam Santos (1 Ts 4:3). A santificação depende da pessoa, mediante sua fé (At 26:18).

A segurança da salvação

A Bíblia diz “Mas quem perseverar até o fim esse será salvo” (Mc 13:13b), e ainda “Aquele, pois que cuida star em pé, olhe para não caia”.(1 Co 10:12).

Conseqüências do Novo Nascimento

Ø A pessoa encontra paz e alívio interior; (Mt 11:28-30),

Ø Passa a viver uma pessoa vida de descanso e segurança em Cristo,

Ø A pessoa passa a ter uma nova perspectiva de vida,

Ø Torna-se participante da natureza divina e passa a ser filho de Deus, por adoção (Gl 4:4-5; Jo 1:12),

Conclusão
Deus preparou um caminho excelente para a reconciliação do homem. Jesus Cristo, através de Sua morte, assegurou a remissão dos pecados.
Resta, então, o homem crer e aceita-LO como seu único Redentor e Salvador
.



Pequeno resumo da Lição da Escola Bíblica da Família Plenitude
Classe de Alunos : NOVOS CONVERTIDOS
Revista Primeiros Passos na Fé
Pb Ademar Leitão

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Será esse Namoro de Deus?

"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10) Sabemos que a vida cristã é um relacionamento com o Criador. Nesse relacionamento, através de Jesus Cristo, Deus nos dá abundante vida. Nesse relacionamento, ainda, o cristão é dependente de Deus, feito uma nova criatura, e se torna servo para praticar a vontade de Deus em sua vida. E como o princípio básico é o serviço, Deus expressa a Sua vontade, e o faz soberanamente, e nós buscamos cumpri-la. Para nós, portanto, é uma prioridade. Assim, a Bíblia declara: "aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Isso nos traz a realização de uma promessa que se encontra em Hebreus 10.36: "Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa". Então, onde entra a família, ou o crente em vias de formar a sua família, o seu lar, em termos de preparo para o casamento, e de realizar a vontade divina no namoro, e no noivado, e no seu próprio casamento, tenha ele um dois anos, alguns meses apenas, ou muito tempo de casado?

A VONTADE DE DEUS NO NAMORO (Sl 37.4)No passado não era assim, namoro é coisa moderna, em algumas culturas não havia nem há namoro. O casamento era arranjado pelos pais (aribaba), pois havia muitas conveniências envolvidas, questões econômicas, patrimoniais (para que não houvesse divisão de terras, de posses, os casamentos eram feitos dentro das próprias famílias, havia questões políticas. Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala fala a respeito de mocinhas que se casavam com doze, treze anos com homens bem mais velhos, com trinta e tantos, quarenta e tantos anos. Ele diz com uma nota de muita tristeza que quando essas meninotas/esposas estavam com 22, 23 anos já eram mães de muitos filhos e praticamente mulheres acabadas, sendo que muitas morriam bem cedo. Pobres bisavós e trisavós nossas.. Até se chegar aos dias de hoje, à escolha individual do namorado ou namorado, um longo caminho foi percorrido.
Namoro é uma etapa para conhecimento recíproco da natureza, da consistência e da estabilidade dos sentimentos que estão envolvidos e dos que a ele deram origem. Infelizmente, e com freqüência, o namoro se torna uma corrida mal orientada e desenfreada, que termina com um casamento às pressas.

É uma fase importantíssima pelo fato de conduzir a um aprofundamento de relações que é o noivado. É uma fase de educação de sentimentos, de abrir muito os ouvidos e os olhos.
Aliás, "namoro" é palavrinha interessante. Vem do verbo "enamorar-se", ou seja, "sentir amor por alguém, e inspirá-lo a alguém". É via de mão dupla. Namorar é buscar amor; é o vestibular do casamento; é período de conhecimento; é período de relacionamento social, e intelectual, e psicológico, e, também, espiritual.
As famílias começam a se relacionar, e, assim, cada um vai descobrir quais os valores éticos, morais, comportamentais da família do outro. E não se iluda não, esses fatores que a família tem vão influenciar no casamento. Como é o lar, como se conduzem, como se comportam o pai, a mãe, os irmãos?. Em Ezequiel 16.44 está registrado que "tal mãe, tal filha", dito que têm uma variação na sabedoria popular. Dizem que se você quiser saber como vai ser a sua esposa daqui a vinte anos, é só olhar para a mãe dela. Misericórdia. Hahahhha!
Compete aos pais a orientação para o amor. Namoro prematuro, precipitado, pode ser bonitinho, mas, também, altamente problemático. O envolvimento sentimental é forte demais para a cabecinha da garota, e para o coração do rapazinho.
É vontade de Deus que você O busque com respeito ao namorado ou a namorada, pois não o diz Amós: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?". Isso vale para o namoro também. É por essa razão que é preciso começar do modo certo. E voltando à Palavra de Deus:
"Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso". É vontade de Deus que Jesus Cristo esteja incluído no namoro, bem no meio de vocês dois: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus". “... Para a glória de Deus" inclusive o namoro. É vontade de Deus que você encare o namoro com muita seriedade.E Ele deve confirmar o namoro? A resposta só pode ser Sim, por isso há princípios de orientação para quem já está namorando ou se encaminhando para isso. O primeiro é o senso da vontade de Deus. Porque Deus evidencia o que é bom e o que não serve, o que tem esperança de mudar, e o que não a tem. Se você começa a namorar, e acha que vai ser "missionária" àquele rapaz, e acha que ele vai mudar, e ele não muda, não case! Nem noive, porque muito provavelmente seu casamento vai ser problemático como o seu namoro está sendo. “Por esse motivo, a Bïblia usa uma expressão sempre repetida: Esperar No Senhor.” Você precisa "esperar no Senhor"; às vezes, espera-se muito no Antônio, no João, na Rosinha, mas ninguém quer esperar no Senhor até que Ele apresente a Sua vontade. Muitos não querem, e pegam o ônibus errado, e se dão mal mais adiante no casamento: o Senhor mostra o bem e o mal, o certo e o errado.
Outro princípio no namoro é o senso da afinidade mútua de valores. Você precisa ter os mesmos valores que ela, e vice-versa, o que você aprendeu na escritura precisa ser o valor também dele ou dela, os espirituais, mentais e físicos. Aí toca o enorme problema do namoro misto. Deve o rapaz namorar uma moça fora do círculo cristão? Uma moça crente deve namorar um rapaz fora do seu círculo? Minha opinião, referendada na Bíblia é "não", porque a Bíblia diz "Não vos ponhais em jugo desigual”, pois muita lágrima vai ser derramada, muito coração vai sangrar quando você, jovem cristão ou cristã, tiver interesse numa atividade evangelística (o dia de culto mesmo), e ele ou ela vai para outro lugar ou atividade que sua consciência não está pedindo.
O namoro deve ter, então, um alicerce espiritual. Pecar contra o corpo é pecar contra o Espírito; mas Deus se preocupa com esse assunto, e, assim, você não está só. Naquele momento mais quente do namoro, lembre-se que você não está só, pois tem o recurso da oração, e de dizer "basta!" Aliás, quem estabelece limites é a moça, não esqueça! É ela quem vai dando limites, e o primeiro limite da moça cristã (e, de resto, de qualquer moça) é "Pára aí! Não, senhor; não é hora, não; não é agora, não; e não é assim, não!" Por outro lado, no namoro tudo deve ter o aval do Senhor. Quando Cristo é o Senhor, problemas de abrasamento e precipitação são controlados e dominados. Sem Jesus Cristo, porém, vai ficar muito difícil, terrível e desesperançosamente difícil o namoro ter dignidade e propósito.

Escrito por Profº Ms. Sergio Zabotto

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O conceito de fé no Novo Testamento abrange quatro elementos principais:

Ter fé em Deus é saber que, mesmo se não vemos, Deus ouve e executa o seu querer sobre nossas vidas. Muitos não oram mais, pois se decepcionaram ao orar e não "ver" imediatamente o agir de Deus. Isso é pecado, e é falta de fé. O Senhor é soberano. Devemos agir como diz o texto em Ec 11.5 (Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas)

A bíblia nos diz muito acerca de vento:
Gn 2.7 - A vida veio ao homem através do sopro de Deus.
Nm 11.31 - O vento de Deus traz a nós a sua bênção.
2 Sm 22.11 - Deus e seus anjos, habitam no meio do vento.
Pv 30.4 - Somente Deus tem o controle dos ventos.
Jo 3.8 - O vento simboliza o Espírito de Deus no homem.
At 2.2 - O "vento" manifesta o Espírito Santo


Ø Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (Rm 1.17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no NT.

Ø Fé inclui arrependimento, desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30(Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam); 2Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; Mt 3.2(Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.), sobre o arrependimento).

Ø A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26(e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações)). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.

Ø A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37(E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento); Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).

2. A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12 ). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4 ; Gl 2.20).


Enoque que, traduzido, significa: iniciado, dedicado, consagrado, mestre.
Hebreus 11:
1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam [e] a prova das coisas que se não vêem.
2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.
7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
8 Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
9 Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
10 Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.
11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
12 Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.
13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
14 Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria.
15 E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
16 Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
17 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
18 Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.
19 E daí também, em figura, ele o recobrou.
20 Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.
21 Pela fé, Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José e adorou encostado à ponta do seu bordão.


Pb Ademar Leitão

ARREPENDIMENTO

O que a Bíblia diz sobre o arrependimento?

1. Quem deve arrepender-se?
A Bíblia diz em Lucas 5:32 “Eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento.”

2. Que acompanha o arrependimento?
A Bíblia diz em Lucas 24:47 “E que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.”

3. Como posso saber se pequei?
A Bíblia diz em Romanos 3:20 “Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”

4. Que devo fazer para ser salvo?
A Bíblia diz em Atos 2:38 “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 16:31 “Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”
O arrependimento é um dom de Deus. A Bíblia diz em Romanos 2:4 “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te conduz ao arrependimento?”

5. Como me sinto quando peco?
A Bíblia diz em Salmos 38:18 “Confesso a minha iniqüidade; entristeço-me por causa do meu pecado.”

6. Que traz o arrependimento?
A Bíblia diz em 2 Coríntios 7:10 “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar.”

7. Como se sente Jesus quando me arrependo?
A Bíblia diz em Lucas 15:7 “Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”

Pb. Ademar Leitão

terça-feira, 12 de maio de 2009

PARA SE TER UM RELACIONAMENTO DURADOURO

PARA SE TER UM RELACIONAMENTO DURADOURO



Após observar como os relacionamentos de numerosos líderes se desintegram, cheguei a algumas conclusões. Uma é que não existe relacionamento desfeito repentinamente, mas sim através de um processo lento e continuado. Como um pneu que vai aos poucos perdendo ar sem que o motorista perceba, esses relacionamentos foram aos poucos se desfazendo até murchar de vez. Se alguém controlasse a pressão de ar nos relacionamentos, ele ou ela certamente faria qualquer coisa para repará-los e levá-los a níveis mais seguros.Todo relacionamento está sujeito a vazamento de ar, e o nosso não é exceção.O psicólogo William James disse: “O princípio mais profundo da natureza humana é o anseio de ser apreciado”. Expressar sua apreciação significa “enaltecer o valor”, enquanto que a depreciação significa “reduzir o valor”. Observe que o “valor” do incentivo para o seu AMADO aumenta, quando você faz a apreciação verbalmente, fortalecendo ainda mais seus relacionamentos.
Semeie com as boas sementes da apreciação sincera e a colheita virá em forma de relacionamentos duradouros.
Essas são algumas das boas sementes que deverão ser semeadas por você:
“Admiro você porque…”
“Gostei do que você fez…”
“Obrigado por isso…”
O bom relacionamento entre marido e mulher é fundamental para o matrimonio feliz e este é indispensável para que haja uma família saudável. Numa visão cristã, com base na Bíblia, procuramos analisar alguns fatores importantes para a harmonia conjugal. Todo cristão sabe que o casamento é de origem Divina (Gn.1.27; 2:18-24). Podemos dizer que o casamento tem como objetivo primordial a união legítima entre um homem e uma mulher para: - A felicidade do homem - Construir família - Servir a Deus - Adorar a Deus Com isso Deus visava propiciar ambiente e condições para felicidade do homem, não o deixando em solidão (Gn 2.18). O QUE É NECESSÁRIO PARA UM CASAMENTO FELIZ Aceitar os princípios da palavra de Deus para o matrimônioO Cristão deve ter em mente que em tudo na vida deve submeter-se á palavra de Deus, como servo (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos (Sl.128). Submeter-se ao Espírito Santo para obedecer a palavra de Deus Somente com o poder do Espírito Santo o casal tem condições de obedecer á palavra de Deus com relação ao casamento. Para tanto, precisa do Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme (Gl 5.22-23). O homem espiritual e a mulher espiritual, que são verdadeiros cristãos, demonstram isso na vida diária: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Havendo essas maravilhosas virtudes do Espírito, o casal o casamento e a família serão felizes. Casamento Feliz Com base na palavra de Deus, temos a seguir os requisitos que consideramos mais importante: *Independência (Gn 2.24) 1) Emocional 2) Domiciliar 3) Financeira
União Espiritual - Os dois precisam ter as mesmas convicções espirituais (2 Co 6.14); - Precisam ter o mesmo comportamento espiritual no servir Deus (1 Pe 3.7). União Psicologica - Refere-se á união dos temperamentos, dos sentimentos, das emoções (1 Co 1.10); - Equilíbrio emocional ¨temperados¨ fruto da temperança (Gl 5.22). União Intelectual - Resultante da formação de instrução do conhecimento adquiridos. Se possível, dois devem ter o mesmo nível intelectual aproximados. União Social - O casal origina-se de famílias diferentes: pais, sogros, parentes; - constituem família (grupo social) - Sociedade Casa – Família – Sociedade - Aspecto legal (1 Co 7.39) União Fisica /Sexual 1) Sua natureza - Prevista por Deus (Gn 1.27-28; 2.24) Não era, nem é e nem será pecado, dentro dos princípios de Deus (Hb 13.4). 2) Sua finalidade - Procriação (Gn 1.28) - Ajustamento mútuo entre marido e mulher (1 Co 7.1-7) - Satisfação (bem estar, prazer) Pv 5.18; Ec 9.9 (ver livro de cantares de Salomão) - Deus valoriza a união sexual entre marido e mulher (Dt 24.5) 3) Como deve ser, no plano de Deus - Exclusiva; - Monogâmica; - Alegre (Pv 5.18); - Santa (1 Pe 1.15; 1 Ts 4.4-8); - Natural (Ct 2.6; 8.3); - Observar o significado do corpo para Deus como: (1Co 6.19-20) Templo de Deus, propriedade do Espírito Santo.União Amorosa - O marido deve amar sua esposa, até de modo sacrificial (Ef.5.25); - A esposa deve amar o seu esposo (Tt 2.4). Como demonstrar o Amor - Com afeto, com carinho, com palavras (Ct 4; Pv 31.29); - Com gestos, abraços carícias (1 Jo 3.18; 1 Pe 3.8); - Fazendo o possível em favor do outro (Ef 5.25); - Zelando um ao outro (Ef 5.29); O amor é o elo principal do relacionamento entre o marido e a mulher. Se não houver o amor tudo desaba. Este amor deve estar dominado pelo amor Ágape (1 Co 13). Respeito - O marido deve respeitar a mulher (1Pe 3.7); - A mulher deve respeitar o marido (Ef 5.33); - Um não é maior que o outro (1 Co 11.11; Gl 3: 26-28). Comunicação - É necessário disponibilidade de tempo para comunicação entre casal (Ec 3.1-8); - Inimigos da comunicação: a) Excesso de trabalho no lar, no emprego, na igreja; b) Desunião (Tg 3.13-18); c) Desvio de atenções: Televisão, atividades, amigos. Entender o conceito de liderança cristão no Lar: 1) O marido é a cabeça (o líder) do casal e do Lar (Ef. 5.22-23); 2) A mulher é vice-líder, ao lado do marido (adjutora) (Gn. 2.18; 1 Tm 5.14); 3) A liderança do casal esta sob a liderança de cristo (1 Co 11.1-3); Deus < Cristo < Marido < Esposa < Filhos Podemos entender então, que para ter uma vida familiar e conjugal feliz precisamos cumprir os princípios de Deus de acordo com a sua Palavra. Que Jesus os abençoe grandiosamente!

Prof. Sérgio zabotto. É formado em Teologia e Filosofia, com Mestrado em aconselhamento pastoral.

Gazofilácio cheio, almas vazias.

Gazofilácio cheio, almas vazias.
Pastores e demais líderes evangélicos começam a demonstrar preocupação diante das extravagâncias que estão surgindo nos púlpitos brasileiros. Até que enfim. A cada dia que passa surgem novas práticas anti e extrabíblicas. Na verdade heresias.A Igreja Evangélica(principalmente a minha) já não pode calar diante de tamanha irracionalidade. Não desejo ser julgados pelo pecado de omissão. O povo brasileiro precisa saber que tais tolices, como a seguir exemplificadas, estão à margem do Evangelho que nos foi ensinado por Jesus. Na verdade, se trata de um outro evangelho. Um evangelho anátema!!!.Em detrimento da Palavra, multiplicam- se os púlpitos festivos. Luzes, coreografias, encenações inusitadas, objetos ungidos e mágicos, entrevistas com demônios, amuletos, e outras mercadorias, tudo é válido no desvario em que se envolvem pregadores e ouvintes.A impressão que se tem é que o evangelho, da forma que foi anunciado pelos apóstolos nos primeiros tempos, já não serve para os dias atuais. Falar de pecado, arrependimento, perdão e santidade se tornou antiquado, obsoleto, repreensível. É preciso entreter os ouvintes, apresentar uma nova atração a cada semana, tudo semelhante ao que vemos na sociedade consumista. Mas o que é preciso mesmo, e com urgência, é botarmos a boca no trombone e denunciar o que estão fazendo com o evangelho.Ovelhas há que já perderam a noção do que é ser cristão. Não sabem sequer por que Jesus morreu.Têm o dízimo como meio de obter bênçãos espirituais e materiais. Não conhecem o evangelho da renúncia, da resignação, do sofrimento, do carregar a cruz, do contentar-se com o pouco. Certa vez conversando com um jovem neopentecostal, ele disse: "Se sirvo a Jesus, quero ser rico, ter uma boa casa e carro importado". Os anos se passaram e nada disso aconteceu. Ele e seus pais pararam de ofertar e estão com a fé em declínio. É o que está acontecendo: gazofilácios cheios, pessoas vazias. O pai desse jovem me revelou que entrou nessa porque acreditou nas entrevistas que falam de riqueza fácil. Agora ele percebe que os que estão mais pobres não são convidados a falar de sua pobreza.São de arrepiar os relatos que se encontram no site do pastor Ricardo Gondim. É difícil de acreditar que um grupo de cristãos, liderados pelo pastor, alugue um helicóptero e, com dezenas de litros de óleo, passe a ungir a cidade do Rio de Janeiro, derramando uma caneca de óleo aqui, outra ali. Fico a meditar como o líder conseguiu envolve irmãos de boa fé nesse projeto inusitado. O óleo da "unção" deve ter caído em lugares pouco recomendáveis para o mister, tais como animais mortos, fezes e valas fétidas.Mais incrível é o uso de urina para demarcar território. Essa você não vai acreditar. Está no referido endereço. Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR. Quando li a notícia, pensei que a palavra estivesse errada. Talvez fosse REUNIR. Mas era urinar mesmo. Foram horas e horas urinando. O comboio de veículos parava em pontos preestabelecidos, e, ali, a um sinal, um deles aliviava a bexiga. Ora, esse tipo de lógica poderá levar irmãos a situações mais degradantes ainda. Degradantes, patéticas e irracionais. Algum irmão desse grupo poderá descobrir que determinada espécie animal demarca seu território com suas próprias fezes. Certamente não atentaram para o contido no Art. 233 do Código Penal que trata da prática de "ato obsceno em lugar público", e estipula a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. A jurisprudência indica que a micção em lugar público configura o crime previsto no referido Artigo, ainda que não haja intenção de vulnerar o pudor público.Pelas perguntas e respostas a seguir é possível comparar o evangelho de ontem com o de hoje. Após ouvirem a pregação de Pedro, muitos, compungidos, perguntaram: "Que faremos?" Pedro respondeu: "Arrependei-vos", e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo" (At 2.37-38). A resposta, hoje, seria: "Participe das campanhas, faça o sacrifício do dar tudo, e seja próspero". Atendendo à curiosidade de Nicodemos, Jesus disse: "Quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3.3). A resposta no outro evangelho: "Seja dizimista fiel". Se alguém perguntasse a Tiago o que deveria fazer para livrar-se dos encostos, ele prontamente diria: "Sujeitai-vos a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7). A resposta do evangelho festivo seria: "Use sal grosso, sabonete de descarrego, vassouras, fitas, colares, cajados, pedras, e seja dizimista fiel".Se o pecado do rei Davi - adultério e co-autoria num homicídio –fosse nos dias de hoje, a culpa seria do encosto que estaria nele. Uma série de exorcismos, cinqüenta quilos de sal grosso, uma dúzia de sabonetes seriam necessários para pôr o encosto em retirada. Às indagações sobre como ter o necessário à vida, Jesus respondeu: "Não pergunteis que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Lc 12.29,31). A resposta no evangelho da prosperidade: "Toque no lençol mágico".O Apóstolo Paulo confessa que "orou três vezes ao Senhor" para que o livrasse de um espinho na carne. Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu: "A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Reconhecendo a vontade soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho. E declara: "Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas", pelo que "sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte" (2 Co 12.7-10). A orientação para esses casos, nos púlpitos festivos, é a seguinte: "Exija de Deus seus direitos".Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó e muitos outros desconheciam esse caminho "legal" para exigir direitos assegurados. Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede. É esse o verbo usado em João 14.13 - "E tudo quanto pedirdes em meu nome..." - e 14.14 – "Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei". "Pedir", do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. "Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus NUNCA usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai", por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14.16; 17.9,15,20 - Fonte: Dic. VINE). Por essas e outras, há muita gente confundindo alhos com bugalhos.Repassa-se a idéia de que crente não deve chorar nem passar por qualquer tipo de sofrimento. Crente deve ser próspero. A verdade, por muita desconhecida, é que a fidelidade a Deus não nos garante uma vida livre de dores, aflições e sofrimento. Dizer que aos crentes e fiéis dizimistas está garantia uma vida de flores, sem lágrimas, sem luta espiritual, sem aperto financeiro, é conversa para boi dormir. Jesus disse que seus seguidores deveriam carregar sua própria cruz, caminhar por um caminho apertado e passar por uma porta estreita "No mundo tereis aflições; na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo padecerão perseguições" (Jo 16.33; 2 Tm 3.12). Era da vontade de Deus que Paulo pregasse o evangelho em Roma. Apesar de sua fidelidade a Deus, os caminhos lhe foram difíceis. Enfrentou provações várias, naufrágio, tempestade, prisões.Não podemos fazer ouvidos moucos à zombaria e piadas em torno desse "outro evangelho". As pessoas tendem a nivelar todas as Igrejas Evangélicas pelo que vê na televisão, ou pelo que vê num ou outro culto. Eu pensaria da mesma forma se não fosse evangélico. É preciso esclarecer a opinião pública sobre o que diz a Bíblia a respeito de cada nova idéia extravagante. Que se façam ouvir as vozes e o protesto dos líderes que defendem a pregação de um evangelho livre de heresias e irracionalidade.Sem conhecer a verdade bíblica se torna difícil detectar as heresias. Ouça este conselho: não coma pela mão dos outros, mas examine você mesmo se o que o seu pastor prega está de acordo com a Palavra. Se você não estiver devidamente preparado para esse exame, consulte outros irmãos.

Escrito pelo Prof Ms Sergio Zabotto

A IMPORTÂNCIA DA CASA DE ORAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DA CASA DE ORAÇÃO

Sl 122:1
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!”


- O que a Casa de Oração significa para você?
Ø Significa um local onde podemos praticar o escrito em Sl 133:1, praticarmos a solidariedade, a união dos interesses na busca ao Senhor para solução de problemas e na busca por orientações para que possamos a cada dia mais estar praticando no verdadeiro Evangelho, e as vontades de Jesus Cristo para nossas vidas.
Ø A Casa de Oração ou Casa do Senhor é um local onde somos ministrados a respeito da Palavra de Deus, onde temos o anjo do Senhor, ungido por Ele para nos ajudar em todas as nossas situações, anjo este que deve ser honrado a todo o momento, pois este é o escolhido do Senhor para nos orientar no nosso cotidiano e nas dificuldades que a vida nos oferece e muitas vezes somos fracos em achar a solução para estes problemas e ou situações.

- Qual a verdadeira importância que você dá a Casa de Oração (Senhor)?
Ø Um local onde posso encontrar mais pessoas na busca de um estreitamento maior da sua relação com o Supremo Deus. Onde pessoas (irmãos) podem nos amparar, apoiar e ajudar a encontrarmos a melhor forma de nos quebrantarmos ante ao Senhor Jesus.

- Que tipo de “atmosfera” você crê que deve existir na Casa de Oração (Senhor)?
Ø Na verdade esperamos uma atmosfera como lemos em Atos 2:2 ss, onde podemos observar que as pessoas que ali estavam, se encontravam em oração e busca pelo Espírito Santo, portanto criaram uma Atmosfera propícia para a “chegada do Espírito Santo” e as pessoas que ali estavam passaram a ser batizadas pelo ES, pelas “línguas de Fogo” representando o ES.
Ø É este tipo de atmosfera que pretendemos ver em nossas igrejas (Casa de Oração, Casa do Senhor), porém, percebemos que hoje isto pouco acontece, algumas pessoas tratam a Casa de Oração como se fosse um clube, um local onde temos um encontro todos as quartas ou domingo, para ouvir, simplesmente ouvir, os louvores, contribuir com que lhe estiver sobrando para dar como oferta, sem uma prévia consagração do valor a ser ofertado ou dizimado. Após estes atos já rotinizados, ouvem a Ministração do Pastor local ou convidado e ao final, sem muitas vezes ouvirem os avisos finais, já partem para a programação de onde vão jantar ou lanchar e com quais irmãos irão, ou simplesmente saem sem nem ao menos desejarem uma boa semana ao pastor e demais irmãos.

- O que podemos, devemos, fazer por nossa Casa de Oração?
o Primeiramente devemos nos comportar como verdadeiros adoradores do Senhor, em todos os aspectos, desde a nossa vestimenta, a reverencia ao se chegar, orando em agradecimento por estar ali, desejando curas e libertações, e que o culto transcorra de maneira agradável aos olhos do PAI.
o Dar o devido respeito a todos dentro da igreja, cumprimentando com alegria a todos, participando individualmente da criação de uma atmosfera totalmente receptiva do que o PAI terá para nós neste dia. Devemos ser fiéis em nossos dízimos e ofertas, na conservação do templo e de tudo o que está dentro deste.
o Como sempre devemos procurar fazer a diferença entre tantos “assistidores de culto” e sermos os verdadeiros adoradores, que adoram a Deus em Espírito e Verdade, onde nossos visitantes (não convertidos ainda) e membros novos, e membros em fase de aprendizado da Palavra possam sentir vontade de ser como nós, que sejamos um referencial a alguém. Sem soberba ou presunção.


Is 38:1-8
1 Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.
2 Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR.
3 E disse: Ah! SENHOR, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4 Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo:
5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
6 E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.
7 E isto te será da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que falou:
8 eis que farei que a sombra dos graus, que passou com o sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado.


Amados, como vemos nesta passagem, o Senhor ouviu as orações de Ezequias e ainda o orientou onde deveria efetuar o conserto, dá a certeza da vitória contra os invasores e e mostra a sua grandeza e o apreço pela oração feita por Ezequias que até o tempo é parado por Deus para que se cumpram todos os acertos.
O que acha de fazer a sua parte para que a sua Casa de Oração seja um local de bênçãos, realização de maravilhas e prodígios, já pensou como você pode contribuir?

1 Tm 3:14-16
14 Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa;
15 Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
16 E sem dúvida alguma grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.

O propósito de Paulo era estimular a Timóteo em sua difícil tarefa de lidar com os erros doutrinários e problemas práticos na igreja em Éfeso, bem como lhe dar instruções a respeito das responsabilidades e qualificações e deveres da liderança eclesiástica.

Mt 21:13 a.
“...E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. ...”



Pb Ademar Leitão

15.04.2009